Pelo menos sete pessoas morreram com diagnóstico de dengue no Estado de São Paulo este ano e diversas cidades já decretaram estado de emergência por conta do grande número de casos confirmados da doença em seus territórios. Os casos de morte aconteceram nas cidades de Catanduva (2 casos), Guararapes (3 casos), Lins e Marília.
Mococa também vive epidemia de dengue e as equipes de agentes de combate a endemias e agentes comunitários das unidades básicas de saúde estão mobilizadas e combatendo diariamente os focos do mosquito Aedes aegypti e desenvolvendo ações preventivas junto à população.
A Prefeitura de Mococa em nota está informando que nesta quinta-feira, 5, a partir das 18h00, uma equipe da Sucen de Campinas fará nebulização ambiental na Vila Santa Rosa. Nos dias 12 e 19 a operação será repetida no bairro.
Já na sexta-feira, 6, a partir das 18h00, será a vez da Cohab II. A operação será repetida nos dias 13 e 20 no bairro.
"A nebulização ambiental irá abranger os bairros da Vila Santa Rosa e Cohab II, já que apresentam maior incidência de casos confirmados", informa a Prefeitura de Mococa.
Cuidados com a nebulização - “A aplicação do chamado ‘fumacê’ não elimina os criadouros, ou seja, é necessário que os moradores continuem seguindo as orientações para não permitir a existência de focos em seus quintais. Durante a nebulização, é importante que a população siga algumas recomendações simples, como manter portas, janelas e cortinas abertas. Alimentos, utensílios de cozinha, roupas, bebedouros de animais, gaiolas e aquários devem ser cobertos”, orienta em nota a médica sanitarista e coordenadora da Vigilância em Saúde, Joanna Barretto Jones.
“A médica lembrou também que crianças, idosos e pessoas alérgicas devem ficar em cômodos isolados, com portas e janelas fechadas, por pelo menos meia hora. Durante a aplicação do inseticida, os moradores devem ficar dentro de seus imóveis, mantendo-se distante do carro de nebulização”, informa a nota à imprensa da Prefeitura de Mococa.
403 casos em 2014 - De acordo com dados do Centro de Vigilância Epidemiológica (SINANNET/Divisão de Zoonoses), ligado à Secretaria de Estado da Saúde (atualizados em 8/1/2015), Mococa teve 403 casos de dengue em 2014, sendo 400 autóctones (com transmissão dentro do município) e 3 importados.
Na região, conforme os indicadores do Centro de Vigilância Epidemiológica (SINANNET/ Divisão de Zoonoses), ligado à Secretaria de Estado da Saúde (dados atualizados até 8/1/2015), Casa Branca teve 2.139 casos de dengue em 2014 (todos os casos foram autóctones); São João da Boa Vista teve 580 casos (535 autóctones; 45 importados); e São José do Rio Pardo teve 43 casos de dengue (29 autóctones; 14 importados).
Sempre alerta e prevenção - Aos primeiros sintomas da dengue (febre, dor de cabeça, dores nas articulações e no fundo dos olhos), a recomendação é procurar o serviço de saúde mais próximo e não se automedicar. Quem usa remédio por conta própria pode mascarar sintomas e, com isso, dificultar o diagnóstico.
Para diminuir a proliferação do mosquito, é importante que a população verifique o adequado armazenamento de água, o acondicionamento do lixo e a eliminação de todos os recipientes sem uso que possam acumular água e virar criadouros do mosquito. Além disso, é essencial cobrar o mesmo cuidado da Prefeitura local com os ambientes públicos, como o recolhimento regular de lixo nas vias, a limpeza de terrenos baldios, praças, cemitérios e borracharias.
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(Fotos: Prefeitura de Mococa/divulgação)
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