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Mococa registra 2.656 casos de dengue desde janeiro
Cidade - 05/04/2015

Nesta sexta-feira, 27, a Secretaria de Estado da Saúde divulgou balanço de casos de dengue que aponta que o Estado de São Paulo já registra 100 mil casos - verificados em mais de 500 dos 645 municípios - e que 70 mortes foram provocadas pela doença desde janeiro. Em 2014, foram 197 mil casos e 90 mortes provocadas pela dengue.

Na quarta-feira, 25, o secretário estadual da Saúde, o infectologista David Uip, anunciou que 500 novos agentes estaduais da Sucen e 30 médicos militares serão mobilizados para reforçar ações nos municípios com alta incidência de casos; além de parcerias com a iniciativa privada, como Claro, Sebrae-SP, Ambev, para expandir a disseminação de orientações sobre a doença; e investimentos de R$ 10 milhões para a execução do plano.

2.656 casos de dengue em Mococa - Com uma média de 200 casos por semana, Mococa registra 2.656 casos de dengue desde janeiro (dados atualizados até 23/3/2015) e uma 1 morte em virtude da doença.

A população está sendo alertada diariamente pelas equipes de agentes de combate a endemias e agentes comunitários de saúde para evitar e acabar com os criadouros do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue. Historicamente, os meses de abril e maio são os de maior incidência da doença, alertam especialistas.

Perguntas e respostas sobre a dengue – O Ministério da Saúde em nota esclarece as principais dúvidas sobre a dengue:

 

Como a dengue pode ser transmitida?

 A transmissão se faz pela picada dos mosquitos Aedes aegypti, no ciclo ser humano – Ae. aegypti – ser humano. Foram registrados casos de transmissão vertical (gestante - bebê) e por transfusão sanguínea.

Quando o vírus da dengue circulante no sangue de uma pessoa em viremia (geralmente um dia antes do aparecimento da febre até o sexto dia da doença) é ingerido pela fêmea do mosquito durante o repasto, o vírus infecta o mosquito e após um período de oito a doze dias de incubação, pode ser transmitido para outras pessoas durante futuros repastos. O mosquito permanece infectado por toda a vida (6 a 8 semanas).

O período de incubação no homem varia de 4 a 10 dias, sendo em média de 5 a 6 dias. Após este período surgem os sintomas da doença.

 

Quais os sintomas?

 A infecção por dengue pode ser assintomática ou causar doença cujo espectro inclui desde formas oligossintomáticas até quadros graves com choque com ou sem hemorragia, podendo evoluir para o óbito.

Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (39° a 40°C) de início abrupto que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e prurido cutâneo. Perda de peso, náuseas e vômitos são comuns. Nessa fase febril inicial da doença pode ser difícil diferenciá-la de outras doenças febris, por isso uma prova do laço positiva aumenta a probabilidade de dengue.

No período de diminuição ou desaparecimento da febre, geralmente entre o 3º e 7º dia da doença alguns casos irão evoluir para a recuperação e cura da doença, porém outros podem apresentar sinais de alarme, evoluindo para forma graves da doença.

A forma grave da doença inclui:

É todo caso de dengue que, no período de fervescência da febre apresenta um ou mais dos seguintes sinais de alarme:

•    Dor abdominal intensa e contínua, ou dor a palpação do abdomen

•    Vômitos persistentes

•    Acumulação de líquidos (ascites, derrame pleural, pericárdico)

•    Sangramento de mucosas

•    Letargia ou irritabilidade

•    Hipotensão postural (Lipotímia)

•    Hepatomegalia maior do que 2 cm

•    Aumento progressivo do hematócrito  

 

Como saber se estou desenvolvendo a forma grave da doença?

 Entre o 3º e 7º dia de doença, a febre costuma diminuir ou desaparecer, é neste período que alguns sinais demonstram que o quadro pode estar se agravando, eles são chamados de sinais de alarme, e geralmente antecedem o choque, são eles: sangramentos (nariz, gengivas), dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes, letargia, sonolência ou irritabilidade, hipotensão e tontura.

O choque ocorre quando um volume crítico de plasma é perdido através do extravasamento, e caracteriza-se por pulso rápido e fraco, diminuição da pressão de pulso (diferença entre as pressões sistólica e diastólica, ≤ 20 mm Hg em crianças. Em adultos esse valor indica choque mais grave), extremidades frias, demora no enchimento capilar, pele pegajosa e agitação. Alguns pacientes podem ainda apresentar manifestações neurológicas, como convulsões e irritabilidade. O choque é de curta duração e pode levar ao óbito em 12 a 24 horas ou à recuperação rápida, após terapia antichoque apropriada.

Se houver a presença de sinais de alarme ou de choque a pessoa deve retornar imediatamente ao serviço de saúde.

 

O que fazer se estiver com os sintomas de dengue?

 Procurar o serviço de saúde mais próximo, fazer repouso e ingerir bastante líquido, pode ser água, sucos, soro caseiro ou água de côco. Retornar ao serviço de saúde para ser reavaliado.

Na presença de sinais de alarme e choque procurar imediatamente atendimento em unidade hospitalar.

 

Existe medicamento específico para combater ou prevenir a doença?

 Não existem medicamentos específicos para combater o vírus ou prevenir que a pessoa adoeça. Toda pessoa com suspeita de dengue deve procurar um serviço de saúde.

 

Como evitar?

 Não existem medidas de controle específicas direcionadas ao homem, uma vez que não se dispõe de nenhuma vacina ou drogas antivirais.

Atualmente, o único elo vulnerável da cadeia epidemiológica do dengue é o mosquito. Assim, o controle está centrado na redução da densidade vetorial, como por exemplo, mantendo o domicílio sempre limpo, eliminando os possíveis criadouros.

Roupas que minimizem a exposição da pele durante o dia quando os mosquitos são mais ativos proporciona alguma proteção às picadas dos vetores da dengue e podem ser adotadas principalmente durante surtos.

Repelentes podem ser aplicados na pele exposta ou nas roupas. Os repelentes devem conter DEET, IR3535 ou Icaridin. Os repelentes devem ser utilizados em estrita conformidade com as instruções do rótulo. Mosquiteiros proporcionam boa proteção pra aqueles que dormem durante o dia (por exemplo: bebês, pessoas acamadas e trabalhadores noturnos).

Para redução das picadas por mosquitos em ambientes fechados, recomenda-se o uso de inseticidas doméstico em aerossol, espiral ou vaporizador. Instalação de estruturas de proteção no domicílio como tela em janelas e portas também podem reduzir as picadas.


Quais são os exames necessários em caso de suspeita?

Hematócrito, contagem de plaquetas e dosagem de albumina são os mais importantes para o diagnóstico e acompanhamento dos pacientes com dengue, especialmente os que apresentarem sinais de alarme, sangramento, e para pacientes em situações especiais, como criança, gestante, idoso (>65 anos), portadores de hipertensão arterial, diabetes melitus, asma brônquica, alergias, doenças hematológicas ou renais crônicas, doença grave do sistema cardiovascular, doença ácido-péptica ou doença autoimune. 

Exames específicos podem ser realizados para identificar qual o vírus que está causando a doença ou para saber se a pessoa teve contato com o vírus. As técnicas são variadas, as mais empregadas são: isolamento viral, PCR, NS1 e sorologia IgM . As amostras para cada exame são colhidas em diferentes fases da doença.

É importante destacar que quando ocorre uma epidemia, não é indicada a confirmação de todos os casos suspeitos por exame laboratorial. A maior parte dos casos serão confirmados por critério clínico-epidemiológico.

 

Como denunciar os focos do mosquito?

 As ações de controle da dengue ocorrem principalmente na esfera municipal. Quando o foco do mosquito é detectado, e não pode ser eliminado pelos moradores de um determinado local, a Secretaria Municipal de Saúde deve ser acionada”.

 

 

 

(Foto: reprodução)

 

 

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