O portal de notícias da Globo, g1.globo.com, São Carlos e Araraquara, está informando que no bairro “Carlito Quilice”, em Mococa, as ruas estão com buracos, alguns trechos sem asfalto, os terrenos estão sujos e com mato alto:
"Ruas com buracos, alguns trechos sem asfalto, terrenos sujos e com mato alto. Esta é a situação de abandono do bairro Carlito Quilice, em Mococa (SP), e que incomoda os moradores há meses. A falta de segurança também causa preocupação e tem até comerciante pensando em fechar o negócio. A Prefeitura informou que os problemas de estrutura devem ser resolvidos até julho.
O bairro existe há três anos e tem 230 imóveis que foram construídos pelo programa 'Minha Casa, Minha Vida'. Muitos terrenos estão sujos e com mato que já invade calçadas. Há um ano, o Jornal da EPTV mostrou os problemas de acesso, iluminação e falta segurança.
Na entrada do bairro é possível ver uma grande quantidade de buracos que se formaram ao longo do tempo. E em um trecho de 200 metros não há asfalto. “Eles vêm, passam a maquina, deixam mais ou menos plano, depois chove e volta tudo de novo”, reclamou a montadora de móveis Andrea Aparecida da Silva.
Em um vídeo feito por uma moradora é possível ver a entrada do bairro que fica alagada quando chove. Nas imagens, um motociclista teve que desviar pela calçada. A dona de casa Simone Reis dos Santos contou que quando faz sol, também tem problemas de acesso.
As outras ruas do bairro são asfaltadas e os moradores têm dificuldades em encontrar os endereços. Simone só consegue receber as contas de água e luz. As outras correspondências vão para a casa da mãe dela, que mora do outro lado da cidade. “Eu fico em casa e não passa carteiro aqui”, disse.
Segurança - Os comerciantes também reclamam da falta de segurança. Geraldo Pereira é dono de uma mercaria e foi assaltado no inicio da semana. Ele contou que cinco homens, um deles armado, levaram R$ 50. “Eu estava aqui por volta das 19h15 sozinho e de repente eu olhei do no lado direito, no canto do prédio e vi uma fila de quatro a cinco homens encapuzados e um com a arma mandando que eu entrasse. Entrei, fecharam a porta e fizeram a bagunça”, contou.
Antes desse roubo, ele já tinha sofrido duas tentativas de assalto, por isso decidiu que vai vender o estabelecimento. “Já trabalhei muito, tinha isso como um passatempo e agora não quero mais”, lamentou.
Transporte - A técnica em farmácia Patrícia Regina da Silva reclama que não passa ônibus pelo bairro. Para chegar até o trabalho, na região central, tem que andar cerca de 30 minutos, quase três quilômetros de distância. Ela reclamou ainda que além de longo o caminho de terra é cheio de buracos. “Às vezes, ainda, passa carro e joga água na gente. Não tem opção, eu tenho que acordar mais cedo e ir caminhando", lamentou.
A Prefeitura informou que já existe um projeto para pavimentação, drenagem e calçamento da entrada do bairro. O chefe de gabinete da Prefeitura, Fábio Delduca, disse que o Ministério das Cidades liberou R$ 200 mil para a obra, mas falta a aprovação do banco Caixa Econômica Federal.
“Nós já encaminhamos o projeto para a Caixa. Ela está analisando em caráter de urgência estes projetos e a gente acredita que até julho todos os serviços sejam feitos no bairro”, explicou.
Sobre o mato alto, Delduca disse que os terrenos da Prefeitura estão sendo limpos e os donos dos terrenos particulares serão notificados. A Polícia Militar informou que o patrulhamento é realizado diariamente.
A Administração Municipal informou ainda que o ônibus só será disponibilizado após as obras de acesso. Com relação à entrega de correspondências, a assessoria dos correios disse que será feito estudos técnicos para que a unidade responsável possa atender a demanda.
A assessoria da Caixa Econômica Federal foi procurada pela produção do Jornal da EPTV e disse que vai dar um parecer só no período da tarde desta quarta-feira (1º)".
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