Um grupo formado por técnicos e produtores da Costa Rica visitaram, na quinta e sexta-feira, 1 e 2, a região de São João da Boa Vista com o objetivo de conhecer a cafeicultura praticada no local e as orientações da equipe da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, por meio da CATI, aos cafeicultores paulistas. O grupo também irá visitar as regiões de Guaxupé, Franca e o Serrado mineiro.
“Liderado por Carlos Fonseca Castro, agrônomo e gerente técnico do Instituto Del Café de Costa Rica, o Icafé, e acompanhado por João Bastista Vivarelli, diretor da Cati Regional São João da Boa Vista, o grupo, formado por oito pessoas, esteve em São Sebastião da Grama onde visitou a Fazenda Recreio, a Fazenda Córrego Fundo, o Sítio Pouso Frio e o Sítio São José. Nas propriedades, conheceram as variedades de café, o preparo do terreno para plantio de café, as colheitas manual e por derriçadeiras e a secagem em terreiro e por meio de secadores dos cafés natural e despolpado.
Os técnicos e produtores costa-riquenhos aproveitaram a viagem e foram a Divinolândia, onde conheceram os sítios Contenda e Samambaia, a Casa da Agricultura local e as instalações da Associação dos Produtores de Café de Montanha de Divinolândia (Aprod), que está finalizando a construção de um barracão de rebenefício de café, com recursos provenientes do Projeto de Desenvolvimento Rural Sustentável - Microbacias II - Acesso ao Mercado. Ainda em Divinolândia, conheceram uma propriedade, de 3 hectares e produção diária de 800 litros de leite e que apresenta resultados positivos, graças à implantação do Projeto CATI Leite”, informa em nota a Coordenadoria de Assistência Técnica Integral, a Cati Regional São João da Boa Vista, órgão da Secretaria de Estado de Agricultura e Abastecimento.
"É sempre muito proveitosa a troca de experiência entre os países e seus técnicos. Costa Rica apresenta uma cafeicultura de montanha e os produtores fazem a colheita seletiva, em que colhem manualmente os grãos maduros, nas lavouras sombreadas, um processo com alto custo de mão-de-obra. Percebemos que o que mais chamou a atenção do grupo foram os procedimentos de renovação de lavoura, poda, esqueletamento, a mecanização, o preparo de café e a produtividade por um custo mais baixo. Esperamos que levem nossas experiências e colaborem para o trabalho dos produtores rurais de Costa Rica", avalia João Batista Vivarelli, diretor da Cati Regional São João da Boa Vista.
(Foto: Cati/divulgação)
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