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Bueno de Andrada é tema de palestra na Câmara de Araraquara
Região - 29/07/2015

Araraquara – Do Correspondente

Nesta terça-feira, 28, o tema “Patrimônio em Bueno de Andrada” foi apresentado em palestra na tribuna popular aos vereadores na Câmara Municipal de Araraquara por iniciativa do publicitário, Théo Bratfisch (foto), que defende com esclarecimentos e justificativas de pontos positivos, o tombamento de bens materiais e o registro de tombamento de bens imateriais dos saberes rurais no Livro de Tombo, a serem atribuídos para preservação e conservação ao distrito rural de Bueno de Andrada. A proposta visa agregar valor a localidade como ponto turístico regional estadual para turismo rural no Estado de São Paulo, com a instalação de um CIT – Centro de Informações Turísticas Regional e um Museu da Roça, primeiro museu regional do homem do campo e no meio rural. A proposta desenvolvimentista conta com o apoio do legislativo municipal, já que os bens materiais imóveis (construções) relacionados para preservação do patrimônio são edificados em áreas públicas que pertencem ao município o que facilita a tomada das providências cabíveis pelo prefeito municipal, cujas fontes de recursos financeiros apontados favorecem a tomada de decisão, de maneira simplificada sem gerar custos aos cofres públicos municipais, em prol da população.

Esclarece o autor da demanda, que esse “Patrimônio” trata-se de bens materiais e imateriais que estão relacionados em processo de inquérito civil para tombamento e registro do patrimônio ao distrito de Bueno de Andrada em Araraquara. Os Bens materiais relacionados para tombamento, são bens imóveis, considerados como edificações arquitetônicas, a Estação Ferroviária - datada de 1898 (prédio tombado em 2005 lei municipal complementar) e as casas anexas na plataforma de embarque da Estação Ferroviária datadas da mesma época; Capela Sagrado Coração de Jesus - datada de 1926 e 02 casas no entorno da centenária fazenda Horto de Bueno. Os bens imateriais relacionados para registro de tombamento, são bens imateriais móveis (atividades culturais com resgate folclórico e de preservação das tradições e saberes rurais), a Festa do Padroeiro Sagrado Coração de Jesus datada de 1912; modos de fazer artesanal (rapadura, cachaça, comidas típicas à base de milho verde e compotas doces e conservas salgadas para recheios diversos de pastéis) e as danças típicas regionais.

Turismo rural gera emprego e renda - Segundo o artigo 216 da Constituição Federal, configuram patrimônio “as formas de expressão; os modos de criar; as criações científicas, artísticas e tecnológicas; as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às manifestações artístico-culturais; além de conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico.” Mediante requerimento para estudo de tombamento de bens materiais e para o registro de bens imateriais no distrito rural de Bueno de Andrada em Araraquara, junto ao IPHAN, pelo requerente da preservação do patrimônio e registro da memória ao único distrito rural araraquarense, com conhecimento do COMPPHARA, está instaurado Inquérito Civil Público junto ao Ministério Público Federal para acompanhamento dos pareceres sobre a visita técnica do IPHAN realizada em Bueno de Andrada, que aponta inicialmente para as responsabilidades competentes ao executivo municipal, que até o momento não se manifestou sobre a demanda que minimiza custos aos cofres públicos municipais e viria gerar empregos e renda na localidade. O turismo cultural no meio rural agrega valor às propriedades, valoriza o trabalho do homem no campo e contribui para o aumento de renda e principalmente compartilha conhecimentos, resgata a memória e a história de um povo.

“Refletir sobre a memória é valorizar o passado e seus legados, é ser sujeito da construção da história, e isso é um pressuposto básico de direito adquirido pela sociedade para o exercício da cidadania e o turismo deve ser entendido como um fenômeno multiplicador de postos de trabalho e sinônimo de progresso como essência da perene contrapartida oferecida à população, onde conhecer o nosso passado e preservar a memória e a cultura é requisito para as ações no presente”, conclui Bratfisch.

 

 

(Foto: Luiz Zakaib/Divulgação) 

 

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