Melhorar as condições de trabalho dos produtores e agregar valor aos produtos olerícolas fornecidos pela Associação dos Produtores Rurais do Sítio Lambari de Casa Branca é a função do Packing House, adquirido com o apoio do Projeto de Desenvolvimento Rural Sustentável – Microbacias II – Acesso ao Mercado, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, que entrou em funcionamento há poucos dias. Na sexta-feira, 25, o secretário de Estado de Agricultura e Abastecimento, Arnaldo Jardim, visitou o empreendimento, que custou R$ 1.069.919,36, sendo que R$ 746.843,55 foi subsidiado pelo Estado, e R$ 323.075,81 financiado pela Associação.
O galpão tem uma área de 951 metros quadrados, abrigando ainda um escritório, vestiário e depósito, totalizando 1.098,70 metros quadrados de edificação. Foram adquiridas câmaras frias para o armazenamento dos produtos classificados e embalados, uma embaladora automática de bandejas, uma lona transportadora em correias, além da instalação de uma unidade de produção de olerícolas processadas.
Para o secretário de Agricultura, o Projeto Microbacias II é fundamental para criar uma nova estrutura para o pequeno e médio agricultor, que depende das condições da Associação para produzir. “Queremos apoiar o pequeno e o médio produtor e fortalecer a agricultura familiar para garantir empregos e criar riquezas. Assegurar uma alimentação mais barata e saudável para nossa gente. Não acreditamos em milagres, mas sim, em trabalho, e agora podemos oferecer condições dignas para a Associação para que seus produtores possam trabalhar e gerar renda”, disse.
Jardim enalteceu o número de manifestações de interesse que quase triplicou, saltando de 61 na quinta chamada para 167 na sexta – quase a soma das cinco primeiras - um crescimento de 173,77%. “O Microbacias II é essencial para continuarmos a cumprir as orientações do governador Geraldo Alckmin e garantir renda ao pequeno e médio produtor. O projeto vem amadurecendo, ganhando a confiança do agricultor. Olhando esses números podemos dizer, com certeza, que o Microbacias II está consolidado”, ressaltou o secretário.
Para João Batista Vivarelli, diretor da CATI Regional São João da Boa Vista, o trabalho com a Associação foi árduo, mas trouxe uma grande satisfação para a equipe do Escritório que atuou no projeto. “Contribuímos para que a Associação consiga melhorar sua capacidade de produção. É a fixação do homem no campo e trará bastante dignidade para a família”, ponderou.
“É a realização de um sonho. Antigamente tínhamos dificuldades para escoar a nossa mercadoria. O caminhão não entrava no antigo barracão. Então, tínhamos que carregar os produtos debaixo de sol e chuva. Agora, estamos diante de uma realidade, que é esse belo galpão, e a nossa expectativa é melhorar a nossa produção, ajudando os nossos associados”, disse o presidente da Associação, Fernando Maringolo.
Crescimento – Para Fernando Maringolo, o Projeto Microbacias II foi benéfico para a Associação para fomentar a produção. “O projeto tem por objetivo reduzir os desperdícios de produtos durante o processo de embalagem, melhorar a capacidade da produção, e assegurar a capacitação técnica de produtores associados”, afirmou.
A produtora Renata Aparecida Soares Marin destacou que a obra agilizará o trabalho dos associados. “Antigamente, o trabalho era muito cansativo, porque tínhamos que colher, trazer o produto para o barracão, tirar caixa por caixa, embalar, e carregar o caminhão. Agora, com as máquinas, o nosso trabalho ficou mais ágil, nos permitindo concentrar em outras formas de comercialização”, explicou
Para o produtor Augusto Cesar Antoliare, o Projeto Microbacias II proporcionou uma melhoria na qualidade do trabalho realizado pela Associação. “Antes do Packing House, o nosso trabalho era muito artesanal. Agora melhorou muito. Queremos aumentar a produção e principalmente a comercialização”, destacou.
Para as produtoras Edna Benedita Bocaiuva Maringolo e Edineia Pereira Souza Costa, a nova estrutura melhorará muito as condições de trabalho. “Antigamente, precisávamos carregar as caixas nos ombros, jogar na carreta. Era muito difícil e cansativo trabalhar. Agora ficou mais fácil e prático”, disse Edineia. “Sem dúvida, o nosso trabalho será mais eficaz, ajudando muitas famílias a produzir mais e a melhorarem suas condições”, ressaltou Edna.
Estiveram presentes na visita lideranças da região, como o vice-prefeito de Casa Branca, Eurico Sassi, representando o prefeito, Ildebrando Zoldan, o secretário de Agricultura e Meio Ambiente, João Cossulin, além de técnicos das regionais da CATI, representantes de Associações e Cooperativas agrícolas da região de São João da Boa Vista.
Texto de Paulo Prendes, da Assessoria de Imprensa da SAA
(Fotos: SAA/divulgação)
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