A partir da zero hora deste domingo, 18, começou o horário de verão, valendo para onze estados nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e no Distrito Federal (Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins e Distrito Federal).
Com o objetivo de economizar energia elétrica, o horário se aproveita da estação de verão, já que os dias são mais longos, e terá a duração de 126 dias. O horário de verão terminará à meia-noite do dia 20 de fevereiro de 2016.
O principal objetivo da medida é melhorar o aproveitamento da luz natural. Com os dias mais longos, é possível reduzir o consumo de energia elétrica e diminuir a demanda no horário de pico do consumo, das 18h00 às 21h00.
Em 2014, economia daria para abastecer Mococa por um dia – A CPFL Mococa, que atende Mococa; Itamogi, Arceburgo e Monte Santo de Minas/MG, informa ao mococa24horas.com.br que no ano passado foi registrado uma redução de 1,61% no consumo de energia elétrica na região onde atua durante o horário de verão. Também foi verificada uma diminuição de 2,37% na demanda no horário de pico.
A economia no consumo de energia elétrica corresponde a 785 MWh, volume suficiente para atender uma cidade como Mococa por 1 dia ou Arceburgo/MG por 12 dias.
Expectativa é diminuir consumo de energia elétrica no País – O Operador Nacional do Sistema Elétrico divulgou nesta sexta-feira, 16, a seguinte nota à imprensa a respeito do horário de verão 2015/2016:
“O Horário de Verão começa dia 18 de outubro (a partir da zero hora), e vai até 21 de fevereiro de 2016. Nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, os relógios deverão ser adiantados em uma hora.
Com 126 dias de duração, a medida objetiva conferir maior confiabilidade e flexibilidade para a operação do sistema elétrico. Com uma hora a mais de luz natural, a expectativa é de que a demanda no horário de ponta diminua 2.610 MW, sendo 1.970 MW no subsistema Sudeste/Centro-Oeste e 640 MW no subsistema Sul, correspondendo a uma redução de 4,5% e 5,1% respectivamente, de suas cargas totais. Está prevista economia de aproximadamente 240 milhões de reais, em função da diminuição de geração térmica por restrições elétricas e para atendimento à ponta.
Os ganhos estruturais, referentes à racionalização de investimento em geração para atendimento ao aumento de carga no período de pico de consumo no Verão, evitam custo aproximado de R$ 7,7 bilhões, que seriam destinados ao atendimento à demanda adicional se não houvesse Horário de Verão.
Os principais benefícios da redução de demanda no horário de ponta são os seguintes: aumento da segurança operativa; maior flexibilidade para efetuar manutenções e redução de cortes de carga em situações de emergência; além da diminuição dos custos de operação do Sistema Interligado Nacional”.
(Fotos: reprodução)
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