O nível de emprego na indústria da região de São João da Boa Vista, que abrange Mococa, São José do Rio Pardo, Tapiratiba, Divinolândia, Casa Branca, Caconde, São Sebastião da Grama, Santa Cruz da Esperança, Cajuru, Cássia dos Coqueiros, Santa Rosa de Viterbo, Tambaú, Santa Cruz das Palmeiras, Aguaí, Espírito Santo do Pinhal, Santo Antonio do Jardim, Águas da Prata, Vargem Grande do Sul e Itobi, encerrou o mês de janeiro apresentando resultado estável. A variação ficou em 0,00%, significando uma redução de aproximadamente 0 vagas de emprego, de acordo com a Pesquisa de Nível de Emprego do Estado de São Paulo, feita pelo Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Fiesp e do Ciesp
A Diretoria Regional do Ciesp, em São João da Boa Vista, fez a seguinte análise do resultado estável verificado no primeiro mês de 2016 na região com o emprego industrial: “O índice do nível de emprego industrial foi influenciado pelas variações positivas dos setores de Produtos de Metal, exceto Máquinas e Equipamentos (4,14%) e Máquinas e Equipamentos (1,14%), que foram os setores que mais influenciaram o cálculo do índice total da região. O resultado só não foi melhor devido às variações negativas dos setores de Produtos Alimentícios (-1,69%) e Veículos Automotores e Autopeças (-0,89%), que também influenciaram o resultado do indicador” (confira na tabela comparativa, na Galeria de Fotos).
Analisando os meses de janeiro de 2016 e 2015, a diretoria do Ciesp informou: “Quando comparados os meses de janeiro dos anos de 2015 e 2016, temos um cenário melhor, pois em janeiro de 2015 o resultado foi negativo em -1,71%.”.
“Nos últimos 12 meses, o acumulado é de -10,99%, representando uma queda de aproximadamente 3350 postos de trabalho”, avalia a diretoria regional do Ciesp.
Região de São João da Boa Vista fica em 3º no ranking do resultado estável – A pesquisa da Fiesp e do Ciesp mostrou ainda que das 36 regiões analisadas, 24 apresentaram resultado negativo em relação a emprego em janeiro, 9 teve resultado positivo e 3, estável.
As regiões com melhor desempenho no quadro de emprego industrial foram as de Franca, com 2,48%; Marília (2,25%) e Taubaté (1,26%).
Já as regiões de Cubatão (-8,85%), Sertãozinho (-6,70%) e Santa Bárbara D’Oeste (-5,28%) foram as que mais se destacaram na variação negativa de emprego industrial.
A região de São João da Boa Vista ficou na 3ª posição no ranking do resultado estável.
“Desde 1900 não temos crise tão grave” – O emprego na indústria paulista começou 2016 com perda de vagas. Foram 14.500 empregos a menos na passagem de dezembro de 2015 para janeiro deste ano, queda de 0,63% (sem ajuste sazonal). O diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Fiesp e Ciesp, Paulo Francini, alertou: “Começamos com os dois pés esquerdos”, ressaltando que janeiro, normalmente um mês de crescimento do emprego, teve redução do número de vagas. Na variação acumulada de 12 meses, a queda foi de 7,89%. “O Brasil”, diz Francini, “vai ter que se acostumar em 2016 a ouvir ‘o pior da história’. Desde 1900 não temos crise tão grave, que vai produzir efeitos nunca antes vistos.”
(Foto ilustrativa: reprodução; tabela: Ciesp)
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