Durante a Primavera é muito comum aumentarem as ocorrências de doenças sazonais como, por exemplo, rinite, sinusite, bronquite e conjuntivite alérgica. Isso é ocasionado pela polinização que as flores e árvores iniciam nesta fase, potencializada pelos ventos, que transportam o pólen a quilômetros de distância. Para os que já sofrem com alergias, mesmo que decorrentes de outros fatores, o incômodo é multiplicado.
Segundo Fátima Maria V. Porfírio, infectologista do Hospital Sepaco, situado em São Paulo, as inversões térmicas desta época e o ar mais seco contribuem para a piora dos casos. “Esses choques climáticos facilitam o surgimento de alergias, que podem se agravar para quadros mais sérios”, explica.
Com a baixa na umidade do ar, causada pelos períodos de seca, ocorre uma queda na produção de óxido nítrico, gás produzido no pulmão e que atua como um dilatador durante a respiração, sendo liberado no nariz durante a expiração. O resultado dessa queda é a congestão nasal, que pode evoluir para quadros de inflamação nas vias respiratórias, trazendo a sensação de cabeça pesada, dor nos olhos e seios da face e mal estar, além do incômodo nariz escorrendo.
Prevenção: o melhor tratamento – As crianças e os idosos, normalmente, sofrem mais por serem menos imunes a vários fatores, por isso a especialista enfatiza que a melhor forma de tratamento é a prevenção. Nos casos das doenças alérgicas, é imprescindível descobrir o agente causador da alergia e mantê-lo longe, além de permanecer sempre em ambientes limpos e arejados para combater fungos e ácaros, que são os grandes vilões.
Já para as doenças contagiosas, é fundamental seguir o calendário de vacinação e estar em dia com todas. A médica alerta que ao primeiro indício ou desconfiança é necessário procurar ajuda médica para a realização de exames e confirmação da doença exata.
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