O Tribunal de Justiça de São Paulo está informando que a Vara Única do Foro de Tambaú condenou um homem acusado de atropelar e matar um ciclista, o capitão da Polícia Militar do 24º Batalhão de Casa Branca, Jamílson Rogério Gerônimo (foto), a três anos, um mês e dez dias de reclusão, em regime fechado, e a três anos, um mês e dez dias de proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.
O atropelamento que causou a morte do policial militar aconteceu em abril de 2017 na Rodovia Padre Donizetti, SP-332, que liga Tambaú a Santa Rosa de Viterbo.
Segundo nota do TJSP, “Consta nos autos que o réu é deficiente físico (faz uso de prótese na perna direita) e por isso precisaria de habilitação especial para dirigir, porém não a possui. Após ingerir bebidas alcoólicas, o acusado conduzia seu veículo por uma rodovia, quando ao se aproximar de um ciclista não conseguiu frear e o atropelou. A vítima, que era um policial militar respeitado na região, morreu no local.
Ao proferir a sentença, o juiz Gustavo de Castro Campos destacou que ‘a culpa da conduta do acusado vem comprovada pela falta de habilitação para conduzir veículo automotor, e mais que isso, sabendo de sua deficiência física (perna amputada) dirigir veículo automotor não adaptado’.
“Nunca é demais lembrar o sentimento de impunidade que crimes relacionados ao trânsito ocasionam na sociedade, possivelmente pelo gigantesco número de mortes no trânsito deste país”, escreveu o magistrado. ‘Em razão disso é que o Poder Judiciário tem o dever moral de coibir com severidade extrema, situações que extravasam o limite do tolerável em crimes culposos desta espécie.’
Cabe recurso da decisão. O réu poderá apelar em liberdade”.
(Foto: Marlon Tavoni/EPTV/divulgação)
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