Nesta quinta-feira, dia 20, onde é comemorado o Dia Mundial do Refugiado, a Secretaria Estadual da Educação está relembrando a história do desenho sobre refugiados (foto) feito pelo estudante mocoquense Antonio Vieira Marques Tavares, da EE “Profa. Nancy de Rezende Zamarian”, e que recebeu Menção Honrosa da Organização das Nações Unidas, em comemoração aos 70 anos da Declaração dos Direitos Humanos da ONU no ano passado (foto, Galeria de Fotos; não disponível na versão mobile do site). O desenho do mocoquense foi um dos 70 selecionados entre mais de 17 mil trabalhos de 71 países que participaram do concurso e ficou exposto na sede das Nações Unidas em Genebra, na Suíça, e agora faz parte do acervo do Museu de Arte Infantil da Rainha Sofia, da Fundação Gabarrón, em Valladolid, na Espanha.
O Dia Mundial do Refugiado é celebrado como forma de homenagear a coragem e a força de milhões de pessoas que são obrigadas a fugir de suas casas e se refugiar em outras localidades para evitar perseguições, calamidades naturais ou guerras.
Confira o registro da Secretaria Estadual da Educação a respeito do trabalho do mocoquense:
“Hoje é celebrado o dia Mundial do Refugiado, momento de relembrar a história do pequeno Antonio Vieira Marques Tavares, da cidade de Mococa. No ano passado, ele foi um dos 70 selecionados entre mais de 17 mil trabalhos de 71 países com o desenho que fez para o concurso em comemoração aos 70 anos da Declaração dos Direitos Humanos, da ONU.
Também chamado de Tonico, o estudante começou o desenho por intermédio da professora de artes Denise Viana Leite Pedrosa, da Escola Estadual Professora Nancy de Rezende Zamarian. Ela viu o concurso “Crianças pelos direitos humanos” na internet e comentou com os alunos do 4º ano para fazerem um desenho com o tema direitos humanos. “Eu vi o concurso na internet e passei para os alunos, mas só o Antonio me trouxe os desenhos no outro dia”, disse a professora.
Tonico apresentou dois desenhos. O primeiro era sobre inclusão e o segundo sobre refugiados. Para fazer a obra, o estudante buscou informações nas reportagens que assiste na televisão e também na história da sua família, visto que o seu tataravô fugiu da Itália para o Brasil na 2ª Guerra Mundial.
No desenho, a mão que segura o arame farpado representa o sofrimento dos refugiados, como diz a mãe de Tonico, Juliani Marcilli Vieira: “a mão representa o sofrimento e o sol amarelo representa a esperança”.
A professora ainda conta que, “ele queria escrever as palavras paz e liberdade e eu o ajudei a procurar as palavras em inglês. Antonio é uma criança muito sensível e talentosa e sempre está interessado em participar de tudo o que aparece”, explica a professora.
O desenho ficou exposto na sede das Nações Unidas em Genebra, na Suíça e agora faz parte do acervo do Museu de Arte Infantil da Rainha Sofia, da Fundação Gabarrón, em Valladolid, na Espanha. O concurso foi divulgado em 10 de dezembro, Dia dos Direitos Humanos. O estudante foi reconhecido mundialmente por meio de uma menção honrosa da Organização das Nações Unidas (ONU)”.
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(Fotos: divulgação)
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