Por Vitor Abdala – Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro
Morreu nesta segunda-feira, dia 4, aos 73 anos, o compositor e escritor brasileiro Aldir Blanc (foto), por complicações causadas pela covid-19, depois de ficar mais de duas semanas na UTI do Hospital Universitário Pedro Ernesto (Hupe). A morte foi confirmada pela assessoria de Blanc. Ele havia sido hospitalizado em 10 de abril, com um quadro de pneumonia, pressão alta e infecção urinária. Uma semana depois, foi confirmada a infecção pelo novo coronavírus.
Nos anos 1960, Aldir dividia seu tempo entre a música e a medicina, curso em que se formaria com especialidade em psiquiatria. Foi nesta década que ele participou de diversos festivais da canção, compondo músicas interpretadas por Clara Nunes, Taiguara e Maria Creuza.
No início dos anos 1970, abandonou a medicina para se dedicar exclusivamente às artes. E foi nesta década que ele compôs o seu maior sucesso. Com a parceria de João Bosco e na voz de Elis Regina, o mundo conheceu “O bêbado e a equilibrista”.
Em 1978, publicou as crônicas Rua dos Artistas e arredores. Em 1981, Porta de tinturaria (1981). As duas obras foram reunidas, posteriormente, em 2006 na edição Rua dos Artistas e transversais, que ainda trouxe 14 crônicas escritas para a revista Bundas e para o Jornal do Brasil.
Curta o som – Relembre um dos sucessos históricos de Aldir Blanc na eterna voz de Elis Regina: https://youtu.be/6kVBqefGcf4 e outro sucesso na voz de seu parceiro João Bosco: https://youtu.be/oSNoaHfkVys
(Foto: Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia - IRDEB/divulgação)
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