O governador do Estado de São Paulo, João Doria/PSDB (foto), anunciou nesta sexta-feira, dia 8, que a possibilidade de flexibilização da quarentena em São Paulo está suspensa em todos os 645 municípios paulistas até 31 de maio. Segundo o governo estadual, a prorrogação da quarentena até dia 31 de maio se deve ao ritmo acelerado de contágio do coronavírus e o aumento crítico no total de infectados e de mortes por Covid-19, com risco iminente de colapso no sistema de saúde.
“Como Governador de São Paulo, eu gostaria de dar uma notícia diferente, mas o cenário é desolador. Teremos que prorrogar a quarentena até o dia 31 de maio. Queremos em breve poder anunciar a retomada gradual da economia, como está previsto no Plano São Paulo”, disse em nota João Doria. “O pior cenário é o que alia mortes e recessão. Adotar a quarentena, como fizemos aqui em São Paulo, não é uma tarefa fácil. Mas trata-se de proteger vidas no momento mais difícil e crítico da história deste país”, acrescentou o governador. “A nossa decisão de prorrogar a quarentena é a decisão pela vida”, completou.
“A aceleração acentuada da contaminação por coronavírus em São Paulo coincide com a queda sensível nos índices de isolamento social em todo o Estado. A média paulista chegou a 47% nesta quinta-feira, dia 7, muito longe da taxa considerada ideal, de 70%, e abaixo do mínimo de 55% estipulado como nova meta pelas autoridades em saúde. Quanto maior o tempo em que a taxa de distanciamento ficar abaixo de 55%, mais longa será a necessidade de manutenção da quarentena nos 645 municípios de São Paulo. Caso as taxas subam, a flexibilização para reabertura de atividades não essenciais poderá ser adotada a em junho.
A decisão do governo do Estado foi avalizada integralmente pelos especialistas do Centro de Contingência do coronavírus em São Paulo. O grupo é coordenado interinamente pelo diretor do Instituto Butantan, Dimas Tadeu Covas – o médico infectologista David Uip, que já teve Covid-19 e conseguiu superar a doença, se afastou novamente da coordenação por recomendação médica”, salientou o governo estadual.
(Foto: Governo do Estado de São Paulo/divulgação)
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