E a verdade é que, até o final do ano, não deveremos ver muitas melhorias nestas frentes: economia e saúde.
O céu de agosto está, em muitos aspectos, similar ao céu do mês de julho. Saturno e Plutão, responsáveis pela pandemia do Covid, continuam próximos no céu e seguem em um lento movimento de reaproximação, mas não chegarão a se encontrar mais este ano. Atualmente com 4 planetas em movimento retrógrado, esperávamos uma melhora considerável no contexto econômico e social, mesmo sabendo que certamente seria temporário. No entanto, nos países aonde a quarentena não foi respeitada como deveria, o que inclui Brasil e os Estados Unidos, estamos vendo um ressurgimento forte da doença, apesar da redução inicialmente vista pelo menos nos Estados Unidos.
E a verdade é que, até o final do ano, não deveremos ver muitas melhorias nestas frentes (economia e saúde). A exigência contínua de distanciamento social representa um desafio para cada um dos nós individualmente, do qual não podemos (ou não deveríamos) fugir.
E com isso a pandemia nos apresenta uma nova pergunta: estamos dispostos a abandonar aquelas partes da nossa personalidade as quais, mesmo sendo disfuncionais, estamos acostumados? Como abandonar hábitos e comportamentos que não nos servem mais? Como nos indica Urano, que entrará em movimento retrógrado no dia 16 de agosto, é hora de nos aprofundarmos em questões relacionadas aos nossos valores e à forma como nos relacionamos com dinheiro.
Individualmente, o mês começa com uma lua cheia em Aquário no dia 3 de agosto, que envolve eventos inesperados e desorganizadores. Urano, o planeta das mudanças, se apresenta como uma crise entre o que sabemos e o que não queremos saber, onde estamos e para aonde vamos, o que nos serve e o que não nos serve mais. Bateu no limite, transbordou. A única opção será mudar. Não será possível continuarmos funcionando usando o nosso próprio umbigo como referência. O eixo Leão-Aquário (signos envolvidos na lua cheia) nos diz que é hora de sair do individual e nos voltarmos para o coletivo. Após a sacudida que receberemos, precisaremos tomar cuidado com a impulsividade e as ações otimistas que tem pouca base na realidade.
Na segunda semana de agosto, o tema “transformações” continuará (e se acentuará) na pauta do dia. Devido a uma quadratura entre Marte e Plutão, poderemos nos sentir forçados a mudar por pressões externas, ou poderemos querer forçar mudanças em situações que ainda não estão prontas, maduras ou que simplesmente “não têm que ser”. É importante entender que com Marte-Plutão nossas ambições estão elevadíssimas, e não queremos negociar. O problema é que a força que colocamos para fazer uma situação acontecer será a mesma força que receberemos de volta em forma de resistência. Adianta forçar a barra? Seria mais interessante buscar esta mudança, primeiramente, ao nível subjetivo (em forma de pensamentos, crenças, comportamentos e energia) antes de tentar forçá-la no seu meio, ou no outro.
Toda essa energia tensa da segunda semana culminará com a lua nova de 19 de agosto, na terceira semana. Talvez a gente se dê conta que não vale a pena insistir neste caminho e que, diante de tanto estresse, vale mais a pena investir em outras oportunidades. Ou, se fizermos o dever de casa direitinho e trabalharmos sobre nós mesmos antes de focar nos outros, essa lua nova, que fala de novos começos, poderá nos trazer a motivação necessária para agir e criar algo novo. Não quero dizer com isso que tudo será fácil. Estruturas sociais ou figuras de autoridade podem colocar barreiras ao que queremos alcançar, não necessariamente impedindo a realização dos nossos desejos, mas atrasando, demorando e gerando frustrações. Mas quem disse que ia ser fácil? O segredo é manter a paciência e a persistência, porque o céu fala de oportunidades financeiras e amorosas. Assim, não podemos esmorecer ante as dificuldades.
Aliás, resistência às dificuldades é o tema dos últimos 11 dias do mês. A partir do dia 20, será muito importante manter o foco, a determinação e ter muita calma. Isso porque Marte e Saturno estarão “brigando” no céu, sugerindo que a cada tentativa de progresso e movimento nos encontraremos com pelo menos um desafio. Pensarão que não estamos prontos ainda, que é preciso mais uma revisão, ou que ainda temos responsabilidades pendentes que precisamos concluir antes de podermos avançar. A vantagem disso é que cada avanço logrado será sobre bases muito sólidas e prometerão resultados de longo prazo. E não é melhor assim? Se não for para durar, que nem comece!
Astróloga há mais de 20 anos,
Márcia Fervienza
é psicóloga, mestre em Psicologia Clínica e Escolar pela Universidade da Pensilvânia (EUA)
(previsões o mês de agosto de 2020)
(Foto: reprodução)
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