"Ainda que os números não sejam alarmantes, o aumento de casos de pacientes com Covid-19 inspira mais cuidados", alerta Yussif Ali Mere Jr, presidente do SindRibeirão- Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios e da Fehoesp - Federação dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo. Levantamento realizado pelo SindHosp - Sindicato dos Hospitais,Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo indica que 44,74% dos hospitais privados entrevistados em todo o Estado já detectaram aumento de internações de pacientes com Covid-19 nos últimos 15 dias e que 55,26% não identificaram esse aumento. Ao mesmo tempo, a pesquisa detectou que 46,06% dos hospitais privados também já identificaram aumento de diagnósticos de casos Covid-19 nos últimos 15 dias. A pesquisa foi respondida por 20% dos hospitais privados não filantrópicos das 17 regiões administrativas do estado de São Paulo, de um total de 76 hospitais com 7.516 leitos.
Segundo o médico Francisco Balestrin, presidente do SindHosp, o levantamento da entidade trouxe dados de uma amostra significativa de hospitais de todas as regiões administrativas do Estado. “Está havendo uma tendência de aumento de internações e casos Covid-19 sim, mas, ao mesmo tempo, detectamos que hoje os hospitais estão muito melhor preparados do que em março, no início da pandemia. Estão superestruturados e não há motivo para que os atendimentos eletivos não aconteçam. Nossa pesquisa indicou que 71 % dos hospitais particulares entrevistados estão preparados para a ocorrência de uma segunda onda”, destacou Balestrin.
O presidente do SindHosp recomenda que os pacientes não se desconectem de seus tratamentos, mantendo cirurgias agendadas e demais procedimentos médico-hospitalares. "É fundamental que a população mantenha todos os protocolos de segurança com o uso de máscaras, distanciamento social e lavagem constante das mãos", informa.
O SindHosp deverá manter o acompanhamento das internações e atendimentos Covid-19 em hospitais privados não filantrópicos do Estado durante o período da pandemia. “Estamos vigilantes sobre o necessário abastecimento dos EPIs (equipamentos de proteção individual), medicamentos, anestésicos e equipamentos, como respiradores, para que os hospitais possam continuar prestando um atendimento de qualidade à população”, finaliza o presidente do Sindicato.
(Foto ilustrativa: reprodução/divulgação)
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