No Dia Nacional da Cachaça, comemorado neste sábado, 13, aproveite para brindar a data com uma dose da “marvada”, mas com moderação.
Considerada por especialistas como um dos símbolos de brasilidade, a cachaça, ou “branquinha”, ou “marvada”, é produzida em todas as regiões do Brasil e tem mais de 4 mil marcas.
Em Mococa, é produzida uma das melhores cachaças do Brasil, a “Cachaça da Tulha” (foto; Galeria de Fotos), produzida na Fazenda São José do Mato Seco, que este ano figurou entre as 60 melhores cachaças do Brasil, segundo o 1º Ranking da Cúpula da Cachaça, organizado pelo suplemento “Paladar”, do jornal “O Estado de S.Paulo”. As cachaças “Casa do Engenho” (foto), produzida na Fazenda Morro Azul, e “Aspase” (foto), produzida na fazenda de igual nome, também fazem sucesso.
Receita de caipirinha – Aproveite para se refrescar e confira uma receita básica do Instituto Brasileiro da Cachaça para o preparo da autêntica caipirinha:
“- ½ limão tahiti grande de casca verde e lisa ou 1 limão galego
- 1 colher de sopa de açúcar branco refinado de cana
- 1 dose de Cachaça (50 ml)
- 3 a 5 cubos de gelo (não picado).
Os utensílios de bar utilizados são:
- 1 copo de vidro liso e grosso
- 1 socador
- 1 mexedor.
Preparo:
Sobre uma tábua, segurar o limão com o caule para cima e cortar ao meio. Retirar as partes brancas do centro e das pontas, desprezando-as, pois podem transferir certo amargor à bebida. Cortar o limão em fatias finas, colocando-as no copo e adicionar o açúcar. Amassar tudo levemente, com o bastão, até soltar o suco do limão. Acrescentar a Cachaça e mexer até o açúcar se dissolver. Colocar os cubos de gelo e mexer novamente. Servir com um mexedor.
Para que se tenha maior qualidade e prazer na apreciação da caipirinha, algumas recomendações devem ser feitas:
- Evitar amassar a casca do limão, para não liberar o óleo, que é amargo;
- Na dúvida, usar menos açúcar, para que o sabor doce não prevaleça;
- Evitar usar gelo picado, pois derrete fácil e deixa o drinque aguado”.
Sobre o Dia Nacional da Cachaça – “O Dia Nacional da Cachaça é uma iniciativa do Instituto Brasileiro da Cachaça, o Ibrac, foi lançada em junho de 2009, durante a Expocachaça de Belo Horizonte e virou um projeto de Lei por iniciativa do Deputado Valdir Colatto, de Santa Catarina.(Projeto de Lei 5428/2009, em tramitação na Câmara dos Deputados).
A história remonta ao ano de 1630, quando os portugueses notaram que o mercado da cachaça crescia e o produto tomava o lugar da bagaceira, produzido por eles a partir do bagaço da uva.
Em 1635, o rei de Portugal proibiu a produção e comercialização da cachaça com o objetivo de incentivar o consumo da bagaceira. A pouca fiscalização permitiu a continuidade do comércio da cachaça que, na clandestinidade, virou “moeda de troca”, chegando às colônias da África, para compra de escravos e produtos diversos, sendo que até para os quilombolas a cachaça representava dinheiro na compra de alimentos e produtos.
Em 1659, um novo decreto real proibiu o comércio da cachaça, com os portugueses apertando o cerco aos produtores com ameaças de deportação, apreensão do produto e destruição dos alambiques.
Em 1660, os produtores fluminenses lideraram uma rebelião e tomaram o governo da cidade. Era a Revolta da Cachaça, movimento que abriu caminho para a legalização da cachaça, que ocorreu em 13 de Setembro de 1661 por Ordem Régia”, informa o Instituto Brasileiro da Cachaça.
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(Fotos: reprodução e divulgação)
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