Depois de 7 dias de paralisação, os bancários aprovaram, em assembleias por todo o País, a proposta feita pela Federação Nacional dos Bancos, a Fenaban, na sexta-feira, 4, e voltaram nesta terça-feira, 7, ao trabalho. O reajuste para o salário e verbas conquistado foi de 8,5% e o piso salarial terá aumento de 9%.
Uma parte dos bancários de Mococa, que desde terça-feira, 30, aderiu à greve nacional voltou ao trabalho normalmente nesta terça-feira, 7, uma vez que o Sindicato dos Bancários de Ribeirão Preto e Região, ao qual estão ligados, decidiu, em assembleia realizada nesta segunda-feira, 6 (foto, Galeria de Fotos), aprovar a proposta de reajuste salarial da Fenaban.
Como no ano passado, a greve dos bancários em Mococa foi parcial, apenas trabalhadores da Caixa Econômica Federal (paralisação parcial), Banco do Brasil e Nossa Caixa/BB aderiram e durou 6 dias.
“O presidente em exercício do Sindicato dos Bancários de Ribeirão Preto e Região, Silvio Gonçalves considerou positiva a greve, pois, a categoria voltou apoiar o sindicato e as propostas atenderam os anseios dos bancários. A paralisação, segundo o presidente, aconteceu sem nenhum problema e a adesão foi de 97 agências bancárias fechadas na região”, informou em nota o Sindicato dos Bancários de Ribeirão Preto e Região.
Conquistas - Os bancários conquistaram índice de reajuste para salários, PLR, vale-alimentação e auxílios de 8,5% (aumento real de 2,02%). Para o piso, 9% (ganho real de 2,5%). A proposta de reajuste para o vale-refeição é de 12,2%, o que significa 5,5% de aumento real, elevando o valor dos atuais R$ 23,18 para R$ 26,00 ao dia. O vale-alimentação passa de R$ 397,36 ao mês para 431,16, mesmo valor da 13ª cesta. Todos os valores têm de ser pagos retroativos a 1º de setembro, data-base da categoria.
(Fotos: Sindicato dos Bancários de Ribeirão Preto e Região)