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Emprego industrial em queda em Mococa e região
Região - 30/01/2015

O nível de emprego na indústria da região de São João da Boa Vista, que abrange Mococa, São José do Rio Pardo, Tapiratiba, Divinolândia, Casa Branca, Caconde, São Sebastião da Grama, Santa Cruz da Esperança, Cajuru, Cássia dos Coqueiros, Santa Rosa de Viterbo, Tambaú, Santa Cruz das Palmeiras, Aguaí, Espírito Santo do Pinhal, Santo Antonio do Jardim, Águas da Prata, Vargem Grande do Sul e Itobi, encerrou o mês de dezembro mais uma vez com resultado negativo. A variação ficou em -0,97%, significando uma queda de aproximadamente 300 vagas de emprego.

A Diretoria Regional do Ciesp, em São João da Boa Vista, com exclusividade ao mococa24horas, fez a seguinte análise do resultado negativo verificado em dezembro na região com o emprego industrial: “O índice do nível de emprego industrial foi influenciado pelas variações negativas dos setores de Produtos Alimentícios (-2,68%); Veículos Automotores e Autopeças (-2,30%); Máquinas e Equipamentos (-1,05%) e Produtos de Borracha e de Material Plástico (-2,27%), que foram os setores que mais influenciaram o cálculo do índice total da região” (confira na tabela comparativa, na Galeria de Fotos).

Analisando os meses de dezembro de 2013 e 2014, a diretoria do Ciesp informou:

“Quando comparados os meses de dezembro dos anos de 2013 e 2014, temos um cenário semelhante, pois em dezembro de 2013 o resultado foi negativo em -0,96%”.

“No ano, temos um acumulado de -11,22%, representando uma queda de aproximadamente 3600 postos de trabalho”, informa a diretoria do Ciesp.

Região de São João da Boa Vista na variação negativa de emprego - Os dados obtidos no acumulado de 2014 pela pesquisa da Fiesp e do Ciesp indicam comportamento positivo somente na região de Santa Bárbara d’Oeste e as que mais se destacaram entre as variações negativas foram Piracicaba (-16,54%); Diadema (-13,14%); Jaú (-12,03%) e São João da Boa Vista (-11,22%).

Falta de perspectiva para 2015 - De acordo com Paulo Francini, diretor do Departamento de Pesquisa e Estudos Econômicos da Fiesp e do Ciesp, a queda menos expressiva em dezembro do ano passado é resultado de uma antecipação das demissões ao longo de 2014 em meio ao cenário adverso.

A situação do emprego industrial no ano passado – a mais delicada desde 2006, início da pesquisa – foi ainda pior que a de 2009, auge da crise financeira mundial, quando o setor manufatureiro registrou uma queda de 4,5% do índice naquele ano.

O diferencial entre os cenários de 2009 e 2014 é a recuperação dos empregos ocorrida no ano da crise, um movimento que não deve se repetir em 2015, segundo Francini.

“A partir da metade do ano [passado] já começávamos a ver esse panorama para 2014. Entramos em 2015 com a indústria muito fragilizada e não vemos a menor possibilidade de 2015 ser um ano de recuperação como 2010 foi para 2009”, projeta Francini ao analisar uma provável retomada dos empregos este ano.

Parte da falta de perspectiva de recuperação para o ano, segundo Francini, deriva da elevação da taxa de juros, do já sabido ajuste fiscal do governo, da retirada de alguns subsídios como os concedidos à energia, e o seu impacto no consumo, e do aumento de impostos. Além disso, o salário real do trabalhador não deve apresentar crescimento significativo.

 

(Fotos: reprodução ; tabela/Ciesp)

 

 

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